domingo, 17 de agosto de 2008

Arqueologia histórica


Pesquisadores munidos de máscaras, luvas e balões de oxigênio, coletando e catalogando garrafas de vidro, embalagens plásticas e restos de alimentos em um grande lixão urbano? Não se assuste: são os arqueólogos históricos em ação.

No início do século XIX um estrangeiro, ao chegar em muitas cidades brasileiras, iria se deparar com um inconveniente: não havia camas disponíveis. Aliás, a vila dispunha de umas 4 ou 5, somente. Comer com garfo e faca, por incrível que pareça, constitui um hábito recente nos lares brasileiros. Os escravos, que não podiam adquirí-las, produziam lâminas cortantes lascando o vidro de garrafas. Comportamentos de uma sociedade nova, que começou a se formar a partir de 1500. Estes exemplos servem para mostrar que, na atualidade, a Arqueologia rompeu a barreira do tempo e vem se dedicando também ao estudo de nosso passado recente.Portanto, nada impede que os arqueólogos sejam encontrados pesquisando grandes centros, escavando o interior de edifícios, fábricas, fortes, palácios e quintais ou, ainda, que viajem rumo aos vilarejos do interior para examinar fazendas e moinhos.A Arqueologia Histórica se volta, portanto, aos vestígios de ocupações humanas do período Pós-Conquista, ou seja, a partir do momento em que Cabral e sua esquadra aportaram no sul da Bahia, em abril de 1500. Preocupa-se em reconstituir os acontecimentos que envolvem os povos formadores da sociedade nacional: índios, europeus e negros. Com os navios europeus chegaram novos interesses, hábitos e costumes, sendo a América disputada por ingleses, holandeses, franceses, espanhóis e portugueses. Com o passar do tempo, as embarcações trouxeram também povos escravizados do além-mar.Os efeitos desse processo para as populações indígenas foram desastrosos e são bastante conhecidos. Porém indígenas, europeus e africanos passaram a construir um novo tipo de sociedade e, na grande maioria das vezes, não dispomos de registros escritos sobre suas atividades, crenças e costumes.Assim, a Arqueologia Histórica permite que se tenha acesso a uma parte significativa da população, reconhecida através dos vestígios materiais que deixou, utilizando os mesmos métodos e técnicas das pesquisas arqueológicas convencionais: levantamentos de campo, sondagens, escavações, coleta de amostras e análises de laboratório.Dedicando-se ao estudo de ocupações humanas do período histórico, este arqueólogo conta com textos escritos, mapas antigos, pinturas e fotografias que enriquecem a pesquisa. Às vezes, entretanto, as escavações indicam que a realidade era um pouco diferente da que nos foi passada pelos textos e, neste momento, a Arqueologia Histórica permite rever e precisar algumas interpretações do passado. Outra contribuição diz respeito ao estudo e restauração de edifícios e espaços urbanos que fazem parte de nosso patrimônio histórico arquitetônico. Neste caso, as escavações ajudam a compreender as mudanças que as construções sofreram ao longo do tempo (acréscimos, reformas, modificações das plantas originais etc), auxiliando na preservação da memória cultural.

Pedra do Ingá (PB)

A Pedra do Ingá é atualmente um dos monumentos arqueológicos mais significativos do mundo, situada no município de Ingá no interior da Paraíba. Além de ser um dos mais belos e até pode ser nomeado intrigante e interessante. Trata-se de um conjunto de pedras, onde há inscrições, cujas traduções são desconhecidas. Têm sido apontadas diversas origens, e há quem defenda origem extraterrestre. Nessas pedras estão esculpidas várias figuras diversas, representando animais, frutas, humanos, constelações e até a Via Láctea.

Sítio Arqueológico Furna do Estrago


A Furna do Estrago, abrigo sob rocha localizado no município do Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, escavado pela equipe de arqueologia da Universidade Católica de Pernambuco-UNICAP, é um dos mais importantes sítios arqueológicos brasileiros. Formado pelo desabamento de um grande bloco de rocha granítica, no sopé da Serra da Boa Vista durante a glaciação de Riss, o abrigo foi preenchido por blocos de rocha e sedimentos soltos pelo intemperismo físico, transportados em violentas precipitações torrenciais, provavelmente durante a glaciação de Würm. Constituído por um único salão de 125m² de área coberta, com abertura voltada para nordeste, o abrigo é bastante arejado, seco e iluminado. Diante dele estende-se um patamar delimitado por grandes blocos de rocha granítica, alguns contendo arte rupestre, de onde se pode observar o vale a 27m abaixo e o relevo aplanado na direção da calha do Rio Capibaribe, dentro de uma vegetação de Caatinga, característica do semi-árido nordestino. Da sucessiva utilização do sítio como habitação por grupos caçadores coletores numa seqüência temporal de aproximadamente dez mil anos, resultou uma estratigrafia em que predominam as lentes de fogueiras superpostas, formando pacotes de cinzas, e sedimentos finos, soltos, secos, de cor parda, fáceis de escavar, contendo restos alimentares e toscos artefatos de pedra e osso. Há cerca de dois mil anos, este sítio passou a ser utilizado como cemitério. A estratigrafia construída pelo homem, desde o início do Holoceno, foi intensamente perturbada com a abertura de dezenas de fossas funerárias. Apenas uma área próxima do fundo do abrigo permaneceu intacta e foi tomada para estudos estratigráficos e de distribuição dos restos alimentares possibilitando interpretações paleoclimáticas. Constatou-se que os recursos alimentares animais e vegetais disponíveis na região, e utilizados pelo homem pré-histórico, permaneceram os mesmos ao longo dos últimos onze milênios, indicando que não houve alterações ambientais significativas durante o Holoceno. Da ocupação do sítio como cemitério resgataram-se 83 esqueletos humanos encontrados em bom estado de conservação. As condições ambientais favoreceram a rápida desidratação da matéria orgânica e a preservação da pele, dos cabelos e do cérebro em alguns indivíduos, bem como, do artesanato em palha utilizado no ritual funerário. Observou-se a persistência de um padrão de sepultamento em que os corpos eram colocados na posição fletida (fetal) amarrados com cipós e embrulhados em esteiras de folhas de palmeira, compondo verdadeiros fardos funerários. Em muitos casos as fossas funerárias estavam também forradas com folhas de palmeira. Os recém-nascidos eram depositados em pequenos cestos ou em espatas de palmeiras. Os adultos estavam acompanhados de colares e alguns levavam flautas ósseas e tacapes.
Os recém-nascidos não levavam adornos, com exceção de um que estava acompanhado de duas pequenas contas discoidais de amazonita. Em todos, adultos ou crianças havia matéria corante - ocre (óxido de ferro), triturado. Estudos de antropologia biológica realizados sobre esses esqueletos revelaram tratar-se de uma população homogeneamente braquicéfala, de estatura média-baixa, robusta, com estado de nutrição satisfatório e boa adaptação às condições ambientais. O acentuado desgaste plano dos dentes e a ocorrência de poucas cáries nesses indivíduos indicam uma alimentação à base de vegetais não cozidos, característica observada em grupos caçadores coletores. Este grupo humano pré-histórico era portador de patologias como a espinha bífida oculta, atribuída ao consumo de batatas tóxicas; variação numérica das vértebras (presença de uma vértebra a mais no sacro e na região lombar), conseqüência de casamentos consangüíneos, osteofitose e artrose, além de fraturas freqüentes decorrentes de quedas sobre a bacia e os pés. Em 18 amostras de coprólitos analisadas em função de parasitos, em apenas uma foram encontrados ovos de Trichuris trichiura.
Nos coprólitos foram ainda identificados vestígios de carvão, de penas, de pêlo e ossos de pequenos animais, sementes de cactos e fibras vegetais. Uma amostra continha uma falange humana, o que comprova a prática eventual da antropofagia. Outro padrão de sepultamento foi praticado em período mais recente, há cerca de 1.000 anos, com a cremação dentro do abrigo, de um indivíduo adulto de sexo feminino. Alguns cacos cerâmicos estavam associados a esta ocupação mais recente.

sábado, 16 de agosto de 2008

O que é Arqueologia?




Arqueologia (do grego, « archaios », antigo, e « logos », discurso depois estudo, ciência) é a disciplina científica que estuda as culturas e os modos de vida do passado pela análise dos vestígios materiais. É uma ciência social, isto é, que estuda as sociedades, podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte, as vénus) ou objetos imóveis (como é o caso das estruturas arquitectónicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo Homem no meio ambiente. A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida.
Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos. Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr-lhe uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objecto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram.





Investigação arqueológica
A investigação arqueológica relaciona-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da antiguidade; no entanto, ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período industrial. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se cada vez mais a fases tardias da evolução humana, como a arqueologia industrial. A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos cientificos (ciências naturais e sociais), assim como é importantíssim
o adquirir o conhecimento empírico da população que nos envolve no dia-a-dia, pois a fonte oral é quase sempre o ponto de iniciativa para o desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que cada "velhinho" que morre é uma biblioteca que arde, pois é informação que se perde. A investigação não é só a recolha de artefatos durante uma escavação ou somente a pesquisa bibliográfica, o contacto humano é muito importante. Uma investigação arqueológica começa sempre pela prospecção!

O que é um fóssil?

Fósseis são restos das plantas e animais, preservados nas rochas. Com freqüência, apenas as partes mais duras, como dentes e ossos, são preservadas. As outras partes se decompõem. Mesmo quando não resta nenhuma parte do animal, seu corpo faz uma cavidade na rocha, deixando impressa sua forma exata. Às vezes o animal deixa as marcas das patas ao passar pela areia ou lama. Uma única impressão permite determinar o tamanho do animal . Os fósseis levam milhões de anos para se formar.


COMO UM DINOSSAURO VIRA FÓSSIL



1 - Ao morrer o corpo do dinossauro pode cair ou ser levado para um rio.


2 - O corpo jaz no fundo e a carne se decompõe progressivamente.


3 - Aos poucos, o esqueleto vai sendo enterrado na lama, e os minerais da água penetram nos ossos e assim os conservam. Passados milhões de anos, a lama se estratifica e se transforma em rocha, e o esqueleto torna-se um fóssil.


4 - Milhões de anos atrás, o nível do mar era mais alto. O vento e a chuva lavaram a rocha, revelando o fóssil, prova da existência dos dinos.







OS DETETIVES DE FÓSSEIS


Os cientistas que fazem o papel de detetives de fósseis são chamados "paleontólogos". Eles têm encontrado fósseis pelo mundo todo. Seu trabalho é difícil, por que os ossos fossilizados são encontrados espalhados em pedaços. Só muito raramente é que se encontra uma ossada totalmente preservada. Os paleontólogos costumam identificar os ossos e os reúnem em um quebra-cabeças. O resultado de seus trabalhos pode ser visto nos museus de história natural, onde os fósseis de dinossauros se encontram montados e podem ser vistos.



Macarrão de 4 mil anos é encontrado na China

Pesquisadores dizem que descoberta estabelece que macarrão é originário da China. Um macarrão de cerca de 4 mil anos foi encontrado no sítio arqueológico de Lajia, junto ao Rio Amarelo, na China. O fio de macarrão amarelo, o mais antigo já visto, mede cerca de 50 centímetros e estava em um vasilhame que provavelmente foi enterrado durante uma grande enchente. Os pesquisadores disseram, na revista científica Nature, que o macarrão foi feito de grãos de milheto, e não de farinha de trigo, como atualmente. A descoberta resolve uma discussão antiga sobre quem criou o macarrão: chineses, italianos ou árabes. O cientista Houyuan Lu, do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia de Ciências de Pequim e líder da equipe responsável pelo achado, disse que, até agora, o registro mais antigo do prato constava de um livro escrito entre os anos 25 e 220 DC. "Nossa descoberta indica que o macarrão foi produzido pela primeira vez na China", afirma o acadêmico. Segundo ele, o antigo assentamento de Lajia foi atingido por uma catástrofe repentina. Entre os despojos estão esqueletos em várias posições incomuns, sugerindo que os habitantes da área podem ter tentado fugir. "Baseado em evidências geológicas e arqueológicas, ocorreu um terremoto catastrófico e, em seguida, inundação das águas do rio", explicou outro integrante da equipe, Kam-biu Liu, da Universidade Estadual da Louisiana, nos Estados Unidos. "Lajia é um sítio muito interessante. De certa forma é a Pompéia da China."

Dinossauros 'caçavam em bando'



Herbívoros também andavam em bando. Cientistas descobriram provas de que os dinossauros carnívoros atacavam em bando, e não sozinhos como se acreditava.Até hoje os cientistas só tinham encontrados esqueletos solitários de tiranossauros, mas uma escavação no Canadá e outra na Patagônia - sul da Argentina - mostraram que os animais viviam em bandos.No Canadá foram descobertos os esqueletos de 14 Albertossauros - espécie um pouco menor do que o Tiranossauro Rex -, e na Patagônia foram encontrados os esqueletos de outros seis dinossauros de uma espécie ainda maior que o Tiranossauro Rex. Os cientistas acreditam que estes foram, provavelmente, os maiores carnívoros que já existiram.
Na mesma região viviam os Argentinossauros, que eram herbívoros e foram possivelmente os maiores animais que já existiram sobre a Terra."Grupos sociais"O paleontólogo Phil Currie, da equipe que descobriu as ossadas, disse: "Parece-me que temos provas bem convincentes de que dinossauros carnívoros grandes formavam esses grupos sociais onde os jovens e os velhos trabalhavam juntos, caçavam juntos e viviam juntos". Provas encontradas no Canadá e na PatagôniaMas há cientistas céticos que acreditam que essas escavações podem ter descoberto armadilhas naturais - poças de cinzas e lava onde os animais ficavam presos e afundavam. Outra hipótese é que as ossadas acabaram juntas por causa de inundações nas planícies. Briga de DinossauroAs duas novas descobertas também levantam outra possibilidade. Na maior parte do mundo, os maiores carnívoros e herbívoros não eram contemporâneos. Os dinossauros herbívoros de pescoço longo sumiram dos continentes do
norte há cerca de 100 milhões de anos. Mas herbívoros como o gigantesco Argentinossauro continuaram existindo no sul. Fósseis encontrados recentemente sugerem que predadores vorazes como o Gigantossauro - maior do que o Tiranossauro Rex - andavam pela América do Sul na mesma época. Ossadas dos dois tipos foram encontradas a uma distância de apenas 80 quilômetros uma da outra. Isso significa que a América do Sul pré-histórica, por caprichos da evolução, foi palco de brigas e disputas entre os maiores dinossauros que habitaram a Terra - tanto herbívoros quanto carnívoros.

Arqueólogos e musicólogos egípcios tenta recriar, com base em hieróglifos antigos, a música que era ouvida nos tempos dos faraós

Um grupo de arqueólogos e musicólogos egípcios tenta recriar, com base em hieróglifos antigos, a música que era ouvida nos tempos em que os faraós governavam o Egito. Apesar de existirem várias imagens de músicos e instrumentos e menções de canções registradas em pedras ou papiros, os antigos egípcios não deixaram indicações que dessem pistas sobre a notação das músicas. “A idéia é promover uma cooperação entre pesquisadores para tentar chegar ao som que era feito há milênios”, afirma Abdel Halim Nureldin, professor de arqueologia e ex-chefe do Conselho de Antiguidades do país, que coordena o projeto. “Eles vão usar como base os hieróglifos e os movimentos mostrados nas imagens. Arqueólogos vão interpretar os textos para musicistas para tentar chegar juntos a uma conclusão”, diz Nureldin. Cotidiano O projeto é de responsabilidade da Universidade de Helwan, no Cairo, que há três anos já tem um curso de música antiga, que busca mostrar como as canções eram parte cotidiana da vida egípcia. Alguns instrumentos se assemelhavam a harpas “Temos evidências de que havia música em todos os aspectos da vida egípcia, em todas as classes sociais”, afirma Nureldin. “Homens, mulheres e crianças podiam ser músicos. Existem vários registros de pessoas tocando com os olhos vendados para aprimorar a técnica.”

O arqueólogo afirma que existiam canções religiosas, nacionalistas, militares ou que retratavam situações do cotidiano. Elas eram tocadas em instrumentos de corda, sopro e percussão. “Produzimos alguns instrumentos, mas ainda não sabemos com toda certeza os sons que eles têm, se estão sendo tocados da mesma forma que eram há milênios”, diz Nureldin. “Acreditamos que as músicas tenham sido transmitidas por tradição oral, mas a ideía de que venhamos descobrir notações musicais não pode ser descartada." “Afinal foi esse povo que criou as primeiras letras e a escrita”, afirma o arqueólogo.



Estudante descobre 'chiclete' de 5 mil anos



A goma extraída da casca de bétula tem propriedades antissépticas. Um pedaço de goma de mascar de 5 mil anos foi descoberta por uma estudante de arqueologia da Universidade de Derby, na Grã-Bretanha. Sarah Pickin, de 23 anos, descobriu o "chiclete" extraído da casca de bétula quando fazia uma escavação no oeste da Finlândia. Os povos do período Neolítico usavam o material como antisséptico para tratar infecções na gengiva e também como cola para consertar panelas. O orientador de Pickin, Trevor Brown, disse: " (A descoberta) é particularmente significativa porque marcas de dentes muito bem definidas foram encontradas na goma". "A goma da casca da bétula contém fenóis, que são antissépticos". Pickin, uma entre cinco estudantes britânicas participando de um programa voluntário no Kierikki Centre, na costa oeste da Finlância, disse: "Fiquei deliciada em encontrar a goma e muito animada ao aprender mais sobre a história". "Quero trabalhar nessa área no futuro, então a experiência vai me ajudar". A estudante de arqueologia também encontrou parte de um anel de âmbar e uma seta de ardósia que estarão em exposição no centro após análises laboratoriais.